Monday, May 22, 2006

As a good neighbor, State Farm is there... doing nothing!

Primeiro de tudo devo dizer que não foi tão ruim assim. Podia ser bem pior.

Ontem o carro da Ilanah quebrou na estação do Tri-Rail (que é uma meleca). Então ligamos para a State Farm para pedir um serviço de recuperação de bateria. Eles não fazem o serviço e nos transferiram para um terceiro, uma empresa de guincho. As pessoas da empresa de guincho não conheciam o endereço da estação do Tri-Rail. É o equivalente, em São Paulo, a dizer:

- Oi, eu preciso de um guincho, estou na estação de metrô da Barra Funda.
- Senhor, eu preciso do endereço
- Grr... Okay, é na Marquês de S. Vicente
- Que número?
- Ah, a estação é grande, é entre o 1000 e o 1500
- Senhor, eu preciso do número exato
- 1232.7645
- Senhor?
- Sim?
- Esse número não existe.
- Tenta sem o decimal
- Também não existe, senhor.
- Então tenta 1233
- Ah, funcionou. Tem algum ponto de referência próximo?
- Acho que tem uma estação do metrô, serve?
- Sim, estação de metrô é um ótimo ponto de referência, fica bem fácil de achar. Próximo de qual estação o senhor está?

Depois disso, começou o inferno da cobrança.

- Senhor, qual é a forma de pagamento?
- Quais são as minhas escolhas?
- Dinheiro ou cartão.
- Quanto vai ser?
- $75 dólares. (A State Farm reembolsa).
- Cartão, não ando com isso em dinheiro.
- Qual o número do cartão?
- XXX...
- Qual o tipo do cartão
- YYY
- Pode repetir o número?
- XXX
- Qual o seu nome?
- Lucas Perin
- Berin?
- Perin.
- Derin?
- Perin. P-E-R-I-N.
- Denim, como o jeans?
- Perin, com P de elefante.
- Senhor?
- Esquece. Vou pagar em dinheiro.
- Ah, ok... (digitando). Senhor, perdi o endereço. Vamos ter que começar tudo de novo.

Desnecessário dizer que a essas alturas a Ilanah já tinha ido no K-Mart e comprado um cabo. Acabei cancelando o chamado. Juro que cancelo o seguro também, tão logo eu possa.

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